"Não tenhas medo que a distância me magoe porque o tempo que estarei contigo cobrirá esse sofrimento."

Liliana Marques

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Opiniões

Lembrei-me de tocar neste assunto porque hoje de manhã alguém me disse enquanto enchia algo do género "Não as faças sofrer mais porque elas vão a correr para os blogues dizer que a praxe da ESTSP é muito complicada!" LOoOLOoOL
Achei imensa piada porque me lembrei logo do meu bloguezinho do lamúrio, e só falo de cenas tristes :D
Agora vou falar da animação que é a ESTSP e a sua praxe dos amarelinhos!
Pode ter muitos maus momentos, mas claro que muitas vezes merecidos mas esta praxe é demais, não me posso queixar de nada. A praxe é feita para a integração dos novos alunos na escolinha laranja e é mesmo assim. Aprende-se bastante, passam-se experiências e conhece-se muita muita gente!
Assim torna a ESTSP muito mais uma família, porque as pessoas quase se conhecem todas e não só de vista porque já foste praxado por aquele doutor, já ouviste falar daquele, aquele é muito original, aquele é muito tolo, aquele é mais tímido, mas pronto! É mesmo um momento de conhecimento! Depois surgem aqueles almas de Deus que vão ser uma espécie de pais para ti e que convém serem escolhidos bem a tua medida, os padrinhos! Aquele que um dia irá por uma pinguita de água pela cabeça (ou te deixará toda enxarcada (o) :D) mas que te irá apoiar sempre que precisares e que em momentos (tipo à quinta de praxe) seja o teu superior e tirando o traje seja o teu melhor amigo!
Do meu ainda não me posso queixar, ainda! :P É um gajo porreiro, arranja sebentas dos próximos anos e é alto, distinguével ao longe, é mais que um rei... :D e ainda por cima praxa da melhor maneira, não fosse ele meu padrinho!

Por isso excelentíssimo e digníssimo sr. doutor, está enganado, deste blogue só lerá boas coisas e não lamúrias (pelo menos dessa parte)! Podemos encher, podemos estar de 4, de 3 e de 2 (felizmente), posso tar toda lixada dos cotovelos, dos joelhos e da palma das mãos mas estou satisfeita, só o que mais custa é apanhar pelos outros, os horários (muito tarde ou muito cedo) ou quando estamos lá sem fazer nada :D

Amarelinhos ;D

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Silêncio

Costumam dizer que um silêncio vale mais que mil palavras. No meio de garotos aos berros eu sou adepta disso mas neste exacto momento não sou!
O silêncio deste lado até sofoca! Então à noite torna-se doloroso, mas não doi de tocar, não é uma dor física, é que se fosse ia a Farmácia e tomava qualquer coisita, mas não!
O que mais ouço neste momento são os ruidos dos vizinhos de cima e de baixo, alguns carros a passar e o meu pc com o tririri do messeger sempre a funcionar graças a Deus! É monótono e triste este silêncio!
Nem imaginam a tristeza que é da minha pessoa.. quando ouço uma voz ao telefone de uma pessoa que ame ou que goste bastante, como a minha mãezinha, ou o papá ou o meu manito ou assim... Eu quase babo de tanta felicidade misturada com saudade e mais não sei o quê, imaginem só se eu visse essas pessoas assim sem saber que iria acontecer a porta de casa ou da minha escola como fez a namorada de um colega meu! Bem eu acho que ou ficava perplexa ou babava imenso, de pura nostalgia e excitação! Como é bom neste fim de mundo encontrar algum elemento do meu seio familiar (isto engloba a minha família directa e quem escolhi para a ser - amiguitos).
Então passar momentos sem ler mensagens de algumas pessoas é mesmo deprimente, e sim isto deve ser para ti se te sentires culpado! Nem que seja um toking, ao menos deixa-me a pensar que afinal alguém se lembra da minha existência!

"Só o modo de silêncio me agrada quando em dueto duas bocas se juntam e produzem um beijo em unisono!"

Foi estúpido este desabafo, mas nunca deixes uma relação por mais fraca que seja num silêncio, porque por mais estúpidas que sejam as mil palavras valem sempre a pena! :D

"Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche." (Martha Medeiros)